Da cor do amor. Foi assim que me tingi quando te conheci. Uma cor que nos era impossível, mas que milagrosamente em nós estava estampada na testa. Jogadores afoitos do jogo da vida. Ah, como faziam falta! Era cartão em cima de cartão: amarelo aqui, amarelo acolá... Até o juiz perdia o juízo às vezes!
Mas no geral, tudo tornava-se muito simples. Era a vida que lhe dava muitas rasteiras, portanto driblar do inevitável era uma necessidade! Carpe diem seu peito dizia. Aproveitar cada segundo da vida! Cada momento poderia ser bom! Era essa sua mensagem. Tão trivial, tão óbvia, tão âncora... e que apesar disso, sempre esquecida.
Cartão vermelho é o fim do jogo. Dói, dá raiva, mas por fim fica uma esperança de que no próximo jogo tudo mude. Já a morte é cruel, pois ela é o fim dos jogos e de todas as suas grandes emoções. A morte é algo que avisa pro nosso peito que agora só nos restas as pequenas emoções, que tudo pode ser muito breve... mas também eternamente lindo na memória.
Comentários
Postar um comentário