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Mostrando postagens de julho, 2011

Sobre sentir.

Dizem que a dor da saudade são mimos do ego: queremos sentir novamente aqueles holofotes de pensamentos do outro esquentando nossas peles. Dizem que no fundo só estamos reavivando o que jaz morto e essa ressurreição tem o único propósito de nos massagear o coração... e apunhalá-lo dois segundos depois num ciclo sadomasoquista. Eu não discordo deles, afinal não tenho espaço para mais embates inúteis. Nessa matéria sou realmente um desistente. O que é de se levantar, contudo, é a serventia dessas pessoas que não amam, mas querem ditar o amor. Aquilo que eles falam é hipotético, falso, desonesto e, muitas vezes, nos é impelido goela abaixo. Como por exemplo, algum filósofo russo poliglota que balbucia num português intrincadíssimo e, ao termos entendido alguma mísera lógica, nos rejubilamos e creditamos toda confiança a uma frase certamente banal: “o amor é importante”. Oh, você conhece Cocorotovski! É como se sentir fosse uma porta para o sucateamento do sentimento. 'Que a partir de