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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Rio pra não chorar.

 O Cristo me rendeu. Quedei-me ajoelhado diante do seu esplendor. Nessa cidade, me mudei. A necessidade me mudou. O coração tenta se desligar e ligar em cada batida. A rua pulsa, vibra e pisca. Nada é tão fácil. Nada é tão difícil. Nadar é que é necessário. Contra correntes ou a favor delas. Estou achado de amor! Voltei pra mim. Saudade grande. Aposto na Sena que ninguém me entende cristalinamente. Aceno. Dei vinho ao meu desejo e ele não me deu ressaca. Acho que sei beber. Um mar de ressaca invadiu a praia. Loucura normal. O medo... Ah, o medo! Seria um bicho? Seria um monstro? Sujeitos ocultos cada vez menos ocultos: eu, ele, você. Nós rezamos a mesma oração. As verdades, as mentiras. As cores e as trapaças: as flores e a desgraça. Só as rosas são sinceras.

Typo assim

Eu me afoguei em lágrimas que nunca chorei. E bebi da água que sempre evitei. Um Rio inunda minha cabeça. Mil igarapés me aconselham: vozes difusas me apontam decisões difíceis. Um jogo, uma competição, tudo se diz puta! Só eu e meus escritos me dão prazer. Um reencontro talvez me afague – e eu não me afogue na banalidade do ser. Eu tenho medo de não dar conta. Eu tenho medo da minha conta. Eu tenho medo de ser refém da minha conta. O medo me dá muitos presentes, mas está na hora de eu os negar! Tudo agora é uma obrigação: falsa liberdade. Você é obrigado a tudo: do respiro ao suspiro, de manter a paz, de evitar os Guerras. Os Dias não têm culpa de nada. Eles sim são presentes. Procuro dois pra lá e dois pra cá. Modelos, hoje, me nauseiam. Tenho medo de baleias, mas amaria sê-las – te entendo, Letícia. E admiro muito o seu trabalho. Toc, toc... Quem é? Sou eu. Vim aqui para lembrar você daquela sensação. Do toque suave do sol na pele nua. A entrega nunca antes vista na rua. A falta de