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Mostrando postagens de novembro, 2011

Umas meias verdades.

Sinto informar, porém é verdade: no final o que você menos queria transparecer, se apresenta como uma lei que lhe obriga a ser quem você mais odeia, o outro. Pior! Se você parar pra pensar, percebe que isso tudo é estratégia do seu próprio ego. A egolatria é tão intrínseca a você que ela sabe que é melhor ser vista como má e inaceitável. Ora, egos não querem concorrentes! Contudo, não esqueça: o ego se esquiva! Ele se aproveita da confusão que o melindre causa com aquela cara antagônica do ‘não fui eu’. E é aí que ele peca. Não pela contradição de agir de uma forma e ser de outra, mas porque o ego não agüenta tanto culto a si. O ego tem essa mania feia de ser complementado! Digo, visto que chega uma hora que você percebe que cansa ser só. É inevitável. O ego não se contenta com o flagelo a si e se alimenta da submissão do próximo, parasitando no ser-ou-não-ser, no estar-ou-não-estar. Por isso, cogito, agora, retirá-lo de mim. Dar adeus aos caprichos e opróbrios da alma! Adeus, co

E a dor.

E a dor passa passa, passa, passa, dor, passa passa dor, passa! por favor é a dor passa... passa... passa, dor, passa! passa dor. passado.

A carta contida.

A gente se daria bem melhor agora. Agora que sei dos seus erros, das minhas perguntas nas suas respostas vagas e dos nossos acertos. Agora que você também sabe o mesmo de mim. Naturalmente a gente se daria bem agora. Acho que seguimos linhas de pensamentos paralelas, que só se cruzam no infinito. E só hoje percebi que não dá para chegar lá, no infinito, antes ou depois. E que só hoje você também percebeu que não dá para controlar o destino. Não dá para viver sem emocionar(-se). A sabedoria não esculpe um rompante. Pensando bem, a gente se daria mais agora. Porque, no fundo, a história de hoje vai muito além do que a lógica de ontem foi capaz de prever. Portanto, não sei se foi bom pra nós, mas que nos foi útil, tenho certeza. Gosto muito de você. Muito mesmo! Com impulso, Sua amiga Lógica.

Imagine a pergunta.

− Não. Não sei como lhe explicar isso. É como se eu entrasse em colapso com um simples fato de um cisco ter caído no seu olho e, outrora, ignorasse a bomba nuclear que estoura a dois quarteirões. É como se você fosse a lógica disso tudo, que foge, se esguia como serpente em solo pantanoso e nunca dá as caras; só envenena. É como essa perda de razão, de coerência, de sentido, entende? Lógico que não. Nem eu entendo! Mas nem por isso pense que lhe redimo a culpa! Falo da culpa que sinto, da culpa de que sempre fui assim, não mudei, não virei a página. E a mais pungente de todas elas: a culpa de lhe culpar pelo que sou. Eu não sei mais se é tão legal assim não ser normal. Eu queria poder ser normal, iguais a esses que me lêem agora, que sempre pensam. (lembre-se: sempre pensam é sinônimo de nunca param de pensar!) Eles, os normais, conseguem agir, dominar a situação na cuca, rebater, defender, redargüir... enquanto nós, os leitores do lado de cá, só existíssemos para sentir. É como se a