Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2014

Rolezinho.

Um medo bateu. A natureza me alerta do que vem por aí. Um vento ateu s ecou meu suor frio e afins, arruinando assim o que havia das promessas em mim.  Não sinto o chão, porque não caminho nele – apenas piso . O chão e eu estamos em sintonia – queremos marcar. Pisando, impulsionando, transitando, trafegando, granjeando, fluindo e gozando. Era só um vento que me azucrinava. Me recupero. Observo a consciência. Verifico se está tudo bem. Não há muito o que olhar, a rua está deserta, o caminho é conhecido e o medo também. Às vezes eu penso se é só ele, o medo, que me faz sentir assim. Morrer, fugir, largar, deixar, correr e gozar. Caminho em duas vias. Faço promessas para jamais vê-las cumpridas. Crio tarefas para nunca serem atingidas. Mas aí, coloco tudo no asfalto outra vez. E me sinto fajuto, forçado, falso, ferido, feroz. Felino. Passo por dois que me olham, me analisam, me alisam com o olhar. Invadido. Um foge. Medo ou sabedoria? Como ele saberia o que eu iria fazer? Seri