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Dois amarelos

E eis que de tanto me perder, acabo me encontrando. Na inconstância, na incerteza acho um novo desafio: vencer-me por mim mesmo. Não é tarefa fácil, dá pra imaginar. De um lado há uma derrota inevitável, mas do outro há uma gosto de vitória inexplicável. O que não dava mais era o empate. Venci. Perdi. Vibrei de novo, chorei também. E eis que de tanto me achar, tinha-me perdido de mim. Andava com uma desesperança orgulhosa que só me fazia ponderar. Nada tinha graça. Era um eterno nadar no raso. Era um empate chocho, um zero a zero com muitas faltas cometidas, bolas foras sem chances de gol. E eis que de tanto procurar, acabo encontrando – cartão vermelho – um amor.

Falso controle

Tão importante quanto aprender a amar, é aprender a deixar ir. É como se o apego e o desapego estivessem em dois lados de um cabo de guerra, de onde você sairá vencedor de qualquer forma. A sorte é quem decide qual lado vai puxar mais. Deixar-se para lá é uma opção cruel consigo. Levar-se tão a sério, também. Manter um lado do cabo de guerra imbatível enfraquece o lado oposto e você vai acabar perdendo por não manter o REAL equilíbrio. Entregue-se com prudência. Contenha-se sem moderação. A vida é muito curta para você estar sempre certo e torna-se muito longa se você sempre erra consigo. Acerte. E erre.