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Mostrando postagens de outubro, 2014

Eidético.

Há coisas que não adianta contar, sentir é fundamental. É como uma agonia que uns sentem ao pegar em Bombril, ou que outros têm ao arranhar de um quadro, ou lixas de unha... Não descreve-se uma agonia, senti-la é fundamental. Paixões também são assim. Não dá para simplesmente descrever o porquê de se estar apaixonado. Ora! Você acha que seria fácil não se apaixonar por alguém pra quem seu coração faz tuntum ? Podem dizer, “Ah! Mas é lógico que dá para descrever: você acabou de descrever, afinal”. E daí eu pergunto: com que onipotência você pode garantir que estou descrevendo aquilo que senti? Com que prerrogativas, você pode me dizer que sou movido pelas circunstâncias? Quem, dentre tantos semi-deuses, pode medir aquilo que tanto fere ou apazígua no meu peito? Quem define se apazígua ou fere, se nem eu sei discernir!? Sinto muito, mas não importa como a gente tente explicar o inexplicável, é humanamente impossível compreender algo sobre-humano. Por outro lado, parece de uma obvie