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Mostrando postagens de novembro, 2013

Maquiavélico.

A hipocrisia de transferir os problemas para tudo que é externo, porque pega mal dizer “desculpa, mas o problema sou eu” – tenho que abandonar. O futuro vem do que eu farei hoje – e nós no futuro só apertarão. Não que o abandono seja cruel ou covarde, mas uma superfície áspera é muito mais eficiente do que uma espelhada quando se quer firmeza. Além do mais, não importa o quanto formos contra, sempre haverá algo inalcançável pelo qual lutaremos em favor: seja aquela solidão incurável, seja esta sociofobia intermitente. Resta, entretanto, escutar. Resta, portanto, aprender que nem tudo é ensinar e falar. Ninguém é tão especial assim, nem tão diferente, nem tão igual. Porque ninguém fala por si, nem escuta, nem age. Isto é, ninguém não existe. Todo mundo sabe que ninguém não existe. Aliás, ninguém me disse que todo mundo sabia, não aprendi só. E só sempre seremos, não importa o quanto maquiemos ou maquinemos para o contrário: todo mundo está só, mas ninguém está sozinho. Os que são dif