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Mostrando postagens de dezembro, 2013

Querido diário,

Quando estamos só nós não preciso do fingido. É tanta intimidade, que não preciso te chamar de diário: basta escrever e pronto: tá ali nossa prosa. Entre nós não há frufrus , nem desejo imoral ou condenatórios, eu e você somos totalmente liberais. Quedamos na mesma cadência e dançamos a mesma música: num espetáculo sem espectadores. Viajamos na caravana do delírio e não nos cansamos de seguir musicando o caminho inteiro. O terno novo nos Cae tão bem quanto os velhos baianos:  vestimo-nos um no outro e encaixamo-nos perfeitamente como nariz e dedos, bailando, girando e limpando o salão feito Cinderela... Falando nela, a Cinderela... como tenho trabalhado ultimamente! Mal tive tempo de te escrever. Acho que por isso, hoje, vou fazer uma surpresa pra você: vou te eternizar e vou te mostrar para os gatos pingados que me lêem... Engraçado... eu ia falar mais, mas passou a vontade.