Atravessando os agoras, ele se embananava com o tempo, mas acabou por aprender a dar aquele abraçaço em todas as suas frequências. Doía-lhe demais despir-se do ego. Perguntava-se até se precisava vê-lo nu, se precisava penetrá-lo. Não podes pensar! Aje! Ele já agiu sem pensar e pensou demais sem agir. Sinal fechado. Não foi dessa vez.
Ele saía de casa a toda hora. "A casa é sua!" Toda casa é casa. Ele procura lares. Quem sabe não é agora!? Quem sabe? Será só imaginação? Tenho medo de pirar... Dizem que sou louco, mas não somos todos? Tenho uma dúvida pungente: "devemos" em algum instante relaxar ou viver sempre no personagem? Ele se indagava e brincava com o interlocutor. Louco, não?
Ele amava todas as casas nas quais morou. Ele ama todas as casas que ainda iria morar. É mais fácil ser aberto do que fechado. É mais seguro se fechar do que se abrir. Agradeceu todas as experiências, se assumiu e sumiu, baby baby.
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