Tão importante quanto aprender a amar, é aprender a deixar ir. É como se o apego e o desapego estivessem em dois lados de um cabo de guerra, de onde você sairá vencedor de qualquer forma. A sorte é quem decide qual lado vai puxar mais. Deixar-se para lá é uma opção cruel consigo. Levar-se tão a sério, também. Manter um lado do cabo de guerra imbatível enfraquece o lado oposto e você vai acabar perdendo por não manter o REAL equilíbrio. Entregue-se com prudência. Contenha-se sem moderação. A vida é muito curta para você estar sempre certo e torna-se muito longa se você sempre erra consigo. Acerte. E erre.
Seu corpo tem a chave dos meus desejos. Seu beijo: língua na minha libido. Peito cheio de aspirações: que também me pira e inspira. Seu jeito, sua voz, seus segredos, seus sussurros, suas taras: tudo. Sem medos ou grilos de mim. Silêncio corrompido pelo seu gemido. Tudo agora tem sentidos: vai e vem. Sua carne boa, sem nervos, no ponto, suculenta. Obrigado, mas sem brigar comigo. Leve levo a sua cintura – que me aprisiona como um bambolê. Seu ciúme: minha alforria. Você talvez não saiba, mas eu sei onde você sente. Afinal, como você vai embora, algo fica pra sempre pra trás. Aliás, você não vai mais embora. Você virou minha pintura, quadro vivo na minha memória. Queria saber desenhar... mas pra quê? Se eu posso escrever sem pontuações as mais diversas versões de como você tá suas FR /sɥa/ verb second-person singular past historic of suer suer -uːə(ɹ) UK US noun Someone who sues; a suitor. suer FR /sɥe/ verb to sweat ...
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