Um medo bateu. A natureza me alerta do que
vem por aí. Um vento ateu secou meu suor frio e afins, arruinando
assim o que havia das promessas em mim.
Não sinto o chão, porque não caminho nele – apenas piso. O chão e eu estamos em sintonia – queremos marcar.
Pisando, impulsionando, transitando, trafegando, granjeando, fluindo e gozando.

Caminho em duas vias. Faço promessas para
jamais vê-las cumpridas. Crio tarefas para nunca serem atingidas. Mas aí, coloco
tudo no asfalto outra vez.
E me sinto fajuto, forçado, falso, ferido,
feroz. Felino. Passo por dois que me olham, me analisam, me alisam com o olhar.
Invadido. Um foge. Medo ou sabedoria? Como ele saberia o que eu iria fazer?
Seria ele o evoluído?
Passo. Vou até a savana. Os veados vinham
de todas as direções. A hiena passeia com a guarda baixa e pensa: carne fresca.
E eu só observo, desinibido. Vendo a floresta gozar. Hakuna Matata!
Escuto vozes. Meus amigos de longe
chegavam. Lindo vê-los! Nosso lar, nosso culto, nossa vibe, nossa igreja! Nossa
Senhora! Que vontade! Que maravilha é ser feliz com os amigos! Quis ficar, mas
meus trajes não condiziam com o local. Estava nu, como eu gostaria que todos
estivessem. Mas a roupa é linda também. A fina estampa,
a Gaga e a Romagaga – todas são lindas também. Era preciso se vestir.
Findo por voltar e retornar para o ponto de chegada da saída da entrada do começo do término da ida partida que ainda virá.
Findo por voltar e retornar para o ponto de chegada da saída da entrada do começo do término da ida partida que ainda virá.
Parece-me um sonho...
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