Não dá pra ser todo dia aquilo que você sempre foi. Simplesmente não dá. Porque simplesmente há dias de mudança. Se analisássemos por uma ótica macro, constataríamos que o nosso planeta (sistema solar, universo etc) está sofrendo mudanças o tempo inteiro. As estações mudam e ainda não conseguimos manipular o tempo para que elas se eternizassem - ou nunca viessem. Ou nos adaptamos, ou deixemos pra lá e morremos congelados no inverno - ou desidratados no verão. Acho que com a cabeça, assim como o andar de contração e expansão do universo, não podia ser diferente. E, já que fazemos parte da mesma matéria, átomos, por que então, devamos ir de encontro a isso? Não acho que tem como jogar contra a fluxo de nascer e morrer, de crescer e diminuir, de pressionar e relaxar. Toda energia, toda a matéria que circula no seu sangue e ao seu redor é constituída por isso: por entidades que vibram e que fazem movimentos tão loucos e tão rápidos que é impossível vê-los, apenas prevê-los. Tornando-se fácil, pois, de explicar o porquê que não dá pra ser exatamente o mesmo de ontem: é inevitável ser o hoje! É inevitável a prisão para existir a liberdade. Aprende-se com erros. Infelizmente é assim. A vida tem um lado bom e também tem um lado ruim. Simplesmente é assim. Há dias de alegria e paz, mas também há dias de tristeza e guerra. Parece que é assim que acontece.
Muito se fala em fim do mundo em 2012. Eu não sou adepto a superstições, nem acredito que num único dia o fim de uma coisa, que levou tanto tempo para se formar, vai subitamente acontecer. Pode ser que 21 de dezembro de 2012 seja apenas um dia para marcar o início do fim de um mundo velho, ou pode ser simplesmente que 21 de dezembro fosse mais um alarme falso para se vender mais um filme do fim do mundo. Lembra-se: não dá pra ver, apenas prever. Mas para que algo que imaginamos nos surpreenda é imprescindível que não o tenhamos nunca imaginado. E o que nos resta se quisermos seguir evoluindo é simplesmente ir. Nascer, crescer, morrer, virar adubo, virar planta... em outras palavras: transformar-se. Na nossa mente é do mesmo jeito: lembramos e esquecemos, arquivamos e deletamos, nos conformamos e nos rebelamos.
Portanto, aceitar suas cicatrizes faz parte. Elas, as cicatrizes, são os desvios que assim como nós, os átomos cometem (daí a imprecisão de prevê-los). E, acima de tudo, elas fazem parte do que você é. Porque simplesmente errar faz parte do acerto. Aliás: errar e acertar não passam de formas arcaicas de pôr a culpa ou o mérito em algo ou em alguém. Contudo, alto-lá, não digo que eles não existam. Eles existem, tanto que estão aí esculpidos sob a forma de cicatrizes e feridas vivas nos nossos âmagos.
Nosso planeta e nós estamos mudando. Acertando e errando, mas mudando. Eu faço parte do mundo. Você também. 100% é tudo. 0% é de nada. O "tudo" está além do universo. O "nada", também. A metade de tudo, é tudo. A metade de nada, é nada. Logo, a minha sentença final é esta: tudo e nada é a mesma coisa, ou não.
Muito se fala em fim do mundo em 2012. Eu não sou adepto a superstições, nem acredito que num único dia o fim de uma coisa, que levou tanto tempo para se formar, vai subitamente acontecer. Pode ser que 21 de dezembro de 2012 seja apenas um dia para marcar o início do fim de um mundo velho, ou pode ser simplesmente que 21 de dezembro fosse mais um alarme falso para se vender mais um filme do fim do mundo. Lembra-se: não dá pra ver, apenas prever. Mas para que algo que imaginamos nos surpreenda é imprescindível que não o tenhamos nunca imaginado. E o que nos resta se quisermos seguir evoluindo é simplesmente ir. Nascer, crescer, morrer, virar adubo, virar planta... em outras palavras: transformar-se. Na nossa mente é do mesmo jeito: lembramos e esquecemos, arquivamos e deletamos, nos conformamos e nos rebelamos.
Portanto, aceitar suas cicatrizes faz parte. Elas, as cicatrizes, são os desvios que assim como nós, os átomos cometem (daí a imprecisão de prevê-los). E, acima de tudo, elas fazem parte do que você é. Porque simplesmente errar faz parte do acerto. Aliás: errar e acertar não passam de formas arcaicas de pôr a culpa ou o mérito em algo ou em alguém. Contudo, alto-lá, não digo que eles não existam. Eles existem, tanto que estão aí esculpidos sob a forma de cicatrizes e feridas vivas nos nossos âmagos.
Nosso planeta e nós estamos mudando. Acertando e errando, mas mudando. Eu faço parte do mundo. Você também. 100% é tudo. 0% é de nada. O "tudo" está além do universo. O "nada", também. A metade de tudo, é tudo. A metade de nada, é nada. Logo, a minha sentença final é esta: tudo e nada é a mesma coisa, ou não.
que venha o dia 21 então.
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