Para uma amiga, num dia de reflexão confessei o quanto eu
amava o mar. Relatei-lhe como ele, o mar, era significativo para mim. Cada
átomo, cada molécula, cada proteína, cada sal, cada pedra, cada animal, cada
sincronia, cada sinal, cada movimento que o constitui, tudo em sua imensurável
grandeza era amado por mim! “Como eu amo
o mar!” Perguntado por que, respondi que ele me envolvia, ele me refletia
em dias de muita nuvem, que ele me acalmava em marés baixas, que ele me
alegrava em dias de sol, que ele me apaixonava em noites de luar, que ele me limpava em suas ressacas, que ele me elevava em suas cristas, que ele me
rebaixava em suas depressões, que ele me engolia em suas ondas impiedosas, que
ele me movia noutras enérgicas, que ele me machucava em suas pedras
sorrateiras, que ele me curava em suas águas medicinais, que ele me saciava e, acima de tudo, que ele me entendia. “Ah... mar!”
Há tanto o que falar. Desse hiato cheio de coisas, só posso
dizer que vou subindo e descendo, zarpando e arpando e ele continua lá, sólido,
maciço, livre, solto e líquido, sendo maravilhoso!
“Oh, mar da nossa vida!”
O mar dá nossa vida. Meu ar, eu mar. Que honra é nos dedicar um texto!
duas coisas na vida me levam ao êxtase pleno: as águas e o som!
ResponderExcluirown... quase um peixinho... hehehe
ResponderExcluireu bem sei q vc gosta de entrar no mar...