
O que é de se levantar, contudo, é a serventia dessas pessoas que não amam, mas querem ditar o amor. Aquilo que eles falam é hipotético, falso, desonesto e, muitas vezes, nos é impelido goela abaixo. Como por exemplo, algum filósofo russo poliglota que balbucia num português intrincadíssimo e, ao termos entendido alguma mísera lógica, nos rejubilamos e creditamos toda confiança a uma frase certamente banal: “o amor é importante”. Oh, você conhece Cocorotovski!
É como se sentir fosse uma porta para o sucateamento do sentimento. 'Que a partir de agora, todo sentimento vivo esteja fadado a definhar, pois é popular, explícito e comum!'
Não entendo esse amuamento das pessoas quando o quesito é amor. Não quero explicar ou entender o amor (muito menos as pessoas), isso é realmente desnecessário. A ordem do texto é outra: por que esse secretismo todo acerca do dito cujo? Falar de amor virou o novo arranhar quadro negro: ninguém suporta. Então por isso lanço o desafio de me ler.
Amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor, amor.
Viu como é normal? ‘Viva!’ também é uma frase banal.
Esse seu neologismo, "secretismo", me fez pensar em duas hipóteses: 1) seu texto se refere a algo que é mantido em segredo; 2) seu texto se refere a algo que é fruto de secreção.
ResponderExcluirgostei mto
ResponderExcluirmto mesmo
mas eu sou super supeito
afinal sou fã...
Li até o 28o. amor. Aí meu nível de glicose subiu a níveis diabéticos e parei. :-) Mentira - belo texto!
ResponderExcluirTo meio sem palavras pra comentar. Acho meio engraçado como tudo se resume ao amor. Importante, imprescindível, e ao mesmo tempo descartável.
ResponderExcluirNão sei articular as palavras. Você me calou.