Não é sua palavra que me amarga, é a saliva. Sentida e consentida, travando nossas gargantas. O silêncio já tem novas cores, eu sei. O bote assusta, mas é efêmero. O veneno é o que machuca e permanece. Não é o olhar que me afugenta, é o medo de ficar cego. Tateio minhas lembranças com a carne. Pelos, lábios, encontro, minha – nossa! – tara.
Há um mistério que eu vou descobrir, é iminente. Eu não estou preparado para ele, posso sentir. Mas nada está preparado para coisa alguma! Não dá nem pra parar, avalie pré-parar! O balanço final nunca é final, afinal.
Mudei-me de mim mais uma vez. Desmontei tudo e empacotei em baús. Na mudança, acabei encontrando aquele colar de prata que você me deu. Ele se oxidou. Mas não desisti dele. Pela polidez, descartei o sujo e remocei o brilho.
Hoje reflito na prata: minha paz é ouro.
Há um mistério que eu vou descobrir, é iminente. Eu não estou preparado para ele, posso sentir. Mas nada está preparado para coisa alguma! Não dá nem pra parar, avalie pré-parar! O balanço final nunca é final, afinal.
Mudei-me de mim mais uma vez. Desmontei tudo e empacotei em baús. Na mudança, acabei encontrando aquele colar de prata que você me deu. Ele se oxidou. Mas não desisti dele. Pela polidez, descartei o sujo e remocei o brilho.
Hoje reflito na prata: minha paz é ouro.
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