Eu me afoguei em lágrimas que nunca chorei. E bebi da água que sempre evitei. Um Rio inunda minha cabeça. Mil igarapés me aconselham: vozes difusas me apontam decisões difíceis. Um jogo, uma competição, tudo se diz puta! Só eu e meus escritos me dão prazer. Um reencontro talvez me afague – e eu não me afogue na banalidade do ser.
Eu tenho medo de não dar conta. Eu tenho medo da minha conta. Eu tenho medo de ser refém da minha conta. O medo me dá muitos presentes, mas está na hora de eu os negar! Tudo agora é uma obrigação: falsa liberdade. Você é obrigado a tudo: do respiro ao suspiro, de manter a paz, de evitar os Guerras. Os Dias não têm culpa de nada. Eles sim são presentes.
Procuro dois pra lá e dois pra cá. Modelos, hoje, me nauseiam. Tenho medo de baleias, mas amaria sê-las – te entendo, Letícia. E admiro muito o seu trabalho.
Toc, toc... Quem é? Sou eu. Vim aqui para lembrar você daquela sensação. Do toque suave do sol na pele nua. A entrega nunca antes vista na rua. A falta de vergonha, como o trançar da natureza. Natureza que é a única beleza. O medo, o sangue, a necessidade, a metamorfose, a luta inescapável: a Lei da Selva é a Constituição Federal. Não há nada são no Senado. Tudo há de ser sanado. Não sei de nada: o sândalo escândalo do Saara, uma sandice danada – e do nada. Do nada, voltamos.
Às vezes me sinto fraco e eu sei que é isso que meu predador quer que eu seja. Canibal de mim mesmo – como todo dia. Divido o cérebro em dois. É dois pra lá e dois pra cá de novo. Da cabeça aos pés, forró for all.
Sinto que estou atravessando os agoras e gosto dessa sensação. De estar numa bicicleta andando. O banco me proibiu de usar um serviço por que pago! Por que lhos pago? PORQUINHOS!
Nas redes sociais percebo mil coisas querendo serem percebidas. Perceber também significa receber renda – renda-se ao capetalismo! Vamos nos aburguesarrrr! Your typo sometimes is just you talking to yourself things you struggle to accept. The cure is not outside. O Karnal e o carnaval me dão aval pra essa dickotomia.
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